Meu filho tem asma?
A asma é uma condição respiratória crônica que afeta milhões de crianças em todo o mundo. É...
A asma é uma doença respiratória crônica que afeta as vias aéreas, causando inflamação e estreitamento dos brônquios, que são os tubos que transportam o ar para dentro e fora dos pulmões. Essa condição provoca episódios recorrentes de falta de ar, chiado no peito, tosse e sensação de aperto no peito. Os sintomas podem variar em intensidade e frequência, indo desde leves até crises graves que exigem atendimento médico imediato.
A asma é desencadeada por uma série de fatores, como exposição a alérgenos (poeira, pólen, pelos de animais), infecções respiratórias, exercício físico, mudanças climáticas, poluição e estresse. Embora não tenha cura, a asma pode ser controlada com medicamentos, como broncodilatadores e corticoides, que ajudam a manter as vias respiratórias desinflamadas e abertas. Com o tratamento adequado, as pessoas com asma podem levar uma vida normal e ativa.
A asma é uma doença respiratória crônica que afeta as vias aéreas, causando inflamação e estreitamento dos brônquios, que são os tubos que transportam o ar para dentro e fora dos pulmões. Essa condição provoca episódios recorrentes de falta de ar, chiado no peito, tosse e sensação de aperto no peito. Os sintomas podem variar em intensidade e frequência, indo desde leves até crises graves que exigem atendimento médico imediato.
Os principais sintomas da asma incluem:
1. Falta de ar (dispneia) – dificuldade para respirar, sensação de sufocamento ou de não conseguir puxar ar suficiente.
2. Chiado no peito – um som sibilante ou assobio ao respirar, especialmente durante a expiração.
3. Tosse – geralmente seca, podendo piorar à noite ou ao amanhecer. A tosse pode ser persistente ou intermitente.
4. Aperto no peito – sensação de pressão ou peso no peito, como se ele estivesse sendo comprimido.
5. Respiração rápida – sensação de necessidade de respirar mais rapidamente para compensar a dificuldade respiratória.
6. Cansaço – sensação de fadiga ou fraqueza, especialmente após esforços físicos ou durante crises asmáticas.
7. Dificuldade para dormir – causada pela tosse, falta de ar ou chiado no peito, especialmente à noite.
Esses sintomas podem variar em intensidade, desde leves até crises graves, quando a pessoa pode precisar de assistência médica imediata. As crises são mais comuns quando a asma não está controlada ou em resposta a fatores desencadeantes, como poeira, fumaça, mudanças climáticas ou infecções respiratórias.
As causas da asma são uma combinação de fatores genéticos e ambientais que levam à inflamação crônica e à sensibilidade das vias respiratórias. Embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida, os principais fatores que podem desencadear ou agravar a asma incluem:
1. Histórico familiar: A asma é mais comum em pessoas com antecedentes familiares de asma, alergias ou doenças respiratórias.
2. Alergias: Pessoas com alergias (rinite alérgica, dermatite atópica, etc.) têm maior propensão a desenvolver asma. Alérgenos comuns que podem desencadear crises incluem:
- Poeira
- Ácaros
- Pólen
- Mofo
- Pelos de animais
- Baratas
3. Infecções respiratórias: Infecções virais ou bacterianas, especialmente no trato respiratório, podem agravar ou desencadear crises asmáticas, principalmente em crianças.
4. Fatores ambientais:
- Poluição do ar: Exposição a altos níveis de poluição pode agravar a asma.
- Fumaça de cigarro: Tanto fumar quanto a exposição passiva ao fumo podem desencadear e agravar crises.
- Produtos químicos: Fumaça de produtos químicos, perfumes fortes ou vapores industriais podem irritar as vias aéreas.
5. Exercício físico: Exercícios intensos, especialmente em ambientes frios, podem provocar a chamada asma induzida por esforço.
6. Mudanças climáticas: Variações bruscas de temperatura, especialmente em climas frios ou secos, podem agravar a asma.
7. Estresse e emoções fortes: Ansiedade, estresse e até mesmo emoções intensas, como raiva ou riso, podem desencadear crises de asma em algumas pessoas.
8. Medicamentos: Alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e betabloqueadores, podem piorar os sintomas da asma em certas pessoas.
9. Refluxo gastroesofágico (DRGE): A condição em que o ácido estomacal volta para o esôfago pode desencadear ou agravar a asma em algumas pessoas.
Esses fatores variam de pessoa para pessoa, e o controle da exposição aos gatilhos, juntamente com o uso de medicamentos, pode ajudar a manter a asma sob controle.
Outras causas:
incluem exposição a poluentes e irritantes, como fumaça de cigarro e ar seco, que podem irritar a mucosa nasal e facilitar o desenvolvimento da sinusite.
O diagnóstico da asma envolve uma combinação de avaliação clínica, histórico médico e exames específicos para confirmar a presença da doença e excluir outras condições. Aqui estão os principais métodos usados para diagnosticar a asma:
1. Histórico Médico
O médico irá perguntar sobre seus sintomas, quando eles ocorrem e se há fatores desencadeantes, como:
- Tosse frequente, especialmente à noite ou após exercícios
- Episódios de falta de ar, chiado no peito ou aperto no peito
- Presença de alergias ou histórico familiar de asma ou doenças alérgicas
2. Exame Físico
- O médico examina os pulmões, escutando o som da respiração para verificar a presença de chiado ou ruídos anormais.
- Outros sinais, como inchaço nasal, sinais de alergias ou dermatite, também podem ser avaliados.
3. Exames de Função Pulmonar
Os exames de função pulmonar medem o quanto e o quão rápido o ar se move pelos pulmões, ajudando a avaliar a capacidade respiratória e o grau de obstrução das vias aéreas.
- Espirometria: O paciente sopra em um dispositivo que mede o volume e a velocidade do ar que passa pelos pulmões. A espirometria pode detectar o estreitamento das vias aéreas.
- Pico de Fluxo Expiratório (PFE): Mede a rapidez com que o ar pode ser expelido dos pulmões. Pode ser usado para monitorar o controle da asma.
4. Teste de Reversibilidade com Broncodilatador:
Neste teste, a espirometria é realizada antes e depois de usar um broncodilatador (medicamento que relaxa as vias aéreas). Se a função pulmonar melhorar após o uso do broncodilatador, isso indica a presença de asma.
5. Teste de Provocação Bronquial
Este teste mede a sensibilidade das vias aéreas. O paciente inala substâncias que podem provocar um estreitamento das vias respiratórias (como metacolina). Se ocorrer uma resposta exagerada (estreitamento das vias aéreas), isso sugere asma.
6. Exames de Alergia
Como a asma muitas vezes está relacionada a alergias, testes de pele ou exames de sangue podem ser realizados para identificar sensibilidades a alérgenos específicos, como pólen, poeira ou pelos de animais.
7. Exames de Imagem
Em alguns casos, uma radiografia ou tomografia do tórax pode ser solicitada para descartar outras condições respiratórias, como infecções ou doenças pulmonares.
8. Monitoramento dos Sintomas
O médico pode pedir que você monitore seus sintomas e o uso do pico de fluxo expiratório em casa, para identificar padrões e possíveis fatores desencadeantes.
9. Exclusão de Outras Condições:
Condições como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), insuficiência cardíaca, refluxo gastroesofágico, entre outras, podem ter sintomas semelhantes à asma. O médico fará uma avaliação cuidadosa para descartar essas condições.
O diagnóstico de asma é feito com base na combinação desses fatores e nos resultados dos exames. Uma vez diagnosticada, a asma pode ser tratada e monitorada adequadamente para controlar os sintomas e prevenir crises.
O tratamento da asma tem como objetivo controlar os sintomas, prevenir crises e melhorar a qualidade de vida do paciente. Embora não haja cura para a asma, ela pode ser bem controlada com o uso de medicamentos e medidas preventivas. O tratamento é geralmente personalizado, de acordo com a gravidade da asma e os fatores desencadeantes de cada paciente.
1. Medicamentos para Controle da Asma
# A. Medicamentos de Controle a Longo Prazo
Esses medicamentos são usados diariamente para manter a asma sob controle e prevenir crises, agindo sobre a inflamação das vias respiratórias:
- Corticosteroides Inalatórios: São os medicamentos mais eficazes para o controle da inflamação das vias aéreas. Reduzem a inflamação e ajudam a prevenir crises. Exemplos: budesonida, beclometasona, fluticasona.
- Antagonistas dos Leucotrienos: Reduzem a inflamação e podem ser usados em combinação com corticosteroides inalatórios. Exemplos: montelucaste.
- Broncodilatadores de Longa Duração (LABAs): Relaxam os músculos ao redor das vias aéreas, ajudando a manter as vias abertas por mais tempo. São geralmente usados em combinação com corticosteroides. Exemplos: salmeterol, formoterol.
- Teofilina: Um broncodilatador oral que ajuda a relaxar os músculos das vias aéreas. Raramente usado devido a efeitos colaterais.
# B. Medicamentos de Alívio Rápido (Resgate)
São usados para tratar os sintomas durante uma crise de asma ou para aliviar rapidamente os sintomas quando ocorrem:
- Broncodilatadores de Curta Duração (SABAs): Agem rapidamente para abrir as vias aéreas estreitadas e aliviar os sintomas. Exemplos: salbutamol (albuterol), fenoterol.
- Anticolinérgicos: Relaxam os músculos das vias aéreas e podem ser usados em combinação com broncodilatadores de curta duração. Exemplos: brometo de ipratrópio.
- Corticosteroides Orais ou Injetáveis: Usados em crises graves para reduzir rapidamente a inflamação. Esses medicamentos são usados por curtos períodos para evitar efeitos colaterais a longo prazo.
2. Controle dos Fatores Desencadeantes
Identificar e evitar fatores que desencadeiam crises de asma é fundamental para o tratamento. Isso pode incluir:
- Evitar alérgenos como poeira, mofo, pelos de animais e pólen.
- Evitar a exposição ao fumo de cigarro e poluentes do ar.
- Manter a casa limpa e livre de ácaros.
- Usar filtros de ar em ambientes internos.
- Tomar precauções contra infecções respiratórias, como vacinas contra gripe e pneumonia.
3. Terapias de Imunoterapia
Para pacientes com asma alérgica, a imunoterapia (vacinas contra alergia) pode ser uma opção. Ela envolve a administração de doses progressivamente maiores de alérgenos, ajudando a dessensibilizar o sistema imunológico e reduzir os sintomas.
4. Plano de Ação para a Asma
O médico geralmente cria um plano de ação personalizado para ajudar o paciente a monitorar e controlar a asma. Esse plano inclui orientações sobre como ajustar os medicamentos de acordo com os sintomas, quando usar o inalador de resgate e o que fazer em caso de uma crise de asma grave.
5. Monitoramento Regular
A asma requer acompanhamento médico regular para avaliar o controle da doença e ajustar o tratamento, se necessário. Durante as consultas, o médico pode:
- Revisar o uso de medicamentos e a técnica do inalador.
- Realizar testes de função pulmonar, como a espirometria, para monitorar a saúde respiratória.
- Ajustar a dosagem dos medicamentos de controle ou resgate, conforme necessário.
6. Exercício Físico e Asma
Embora o exercício possa desencadear sintomas de asma, a atividade física regular é importante para a saúde pulmonar e geral. Pacientes com asma induzida por exercício podem usar broncodilatadores de curta duração antes da atividade física, sob orientação médica.
7. Tratamento para Casos Graves
Para pacientes com asma grave, que não respondem bem aos tratamentos convencionais, podem ser indicadas terapias mais avançadas, como:
- Terapia Biológica: Medicamentos como omalizumabe, mepolizumabe e benralizumabe, que agem bloqueando certas proteínas envolvidas na inflamação.
- Termoplastia Brônquica: Procedimento que envolve o uso de calor controlado para reduzir o músculo liso nas vias aéreas, ajudando a diminuir o estreitamento.
8. Educação sobre a Asma
A educação é uma parte importante do tratamento da asma. Pacientes e cuidadores devem entender como usar corretamente os medicamentos, identificar os sinais de alerta de uma crise e saber como agir em emergências.
Resumo do Tratamento
O tratamento da asma envolve uma combinação de medicamentos de controle a longo prazo, medicamentos de alívio rápido para emergências, controle de fatores desencadeantes e monitoramento regular com um médico. Quando bem gerenciada, a asma pode ser controlada e permitir uma vida ativa e saudável.
A asma é uma doença respiratória crônica que causa inflamação e estreitamento das vias aéreas, dificultando a respiração. Os principais sintomas incluem:
As crises de asma podem ser desencadeadas por diferentes fatores, que variam de pessoa para pessoa. Alguns dos gatilhos mais comuns incluem:
Atualmente, a asma não tem cura, mas pode ser eficazmente controlada com o tratamento adequado. Com o uso de medicamentos de controle a longo prazo, como corticosteroides inalatórios, e o manejo adequado dos gatilhos, muitas pessoas conseguem viver com a asma de forma estável, sem limitações significativas em suas atividades diárias.
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